Michel Onfray lançar na França HQ da vida de Friedrich Nietzsche e defende o cartum
para popularizar a filosofia. O filósofo criou em 2001 a Universidade Popular
de Caën, com aulas grátis, abertas a todo tipo de público. A última novidade
que acaba de produzir é uma biografia em quadrinhos de Friedrich Nietzsche
(1844-1900), com a intenção de "construir pontes" entre a filosofia e
mídia de massa.( Filosofia e Massa? isso não soa estranho meu caro leitor?) Os quadrinho ainda não têm data prevista para serem lançados no
Brasil e resulta de parceria com o cartunista Maximilien Le Roy. O livro já é
Best-seller na França, onde o gênero tem estatura de obra de arte.
Onfray também
aborda a pergunta que não quer calar. O pensador que "matou Deus" e
libertou o homem da metafísica foi o mesmo que forneceu o substrato ideológico
do nazismo?( Ainda não acredito que essa problematica está rendendo) Muito popular na Europa até a Primeira Guerra Mundial (1914-1918),
Nietzsche caiu em desgraça após a ascensão de Hitler, quando passou a ser
considerado um ideólogo "avant la lettre" do nazismo. Segundo Onfray,
isso foi fruto de uma indecorosa manobra familiar. ( isso é fato) "Sua irmã [Elisabeth]
era fascista e quis fazer de seu irmão o ideólogo de suas ideias
políticas", diz. É da mesma opinião o biógrafo alemão Rüdiger Safranski,
que está publicando no Brasil "Romantismo - Uma Questão Alemã".
"A irmã dele falsificou sua biografia", afirma. Mas ressalva que
Nietzsche também tinha culpa no cartório. "Ele não era inocente", ( e quem é)
pois de fato tratou da "eliminação de formas de vida inferiores", ( onde ele leu isso?)
lembra Safranski. Mas então por que ele era tão popular? Para o professor de
filosofia italiano Domenico Losurdo a razão principal reside no uso do
aforismo. (Será) Essa formulação curta e direta "atinge o leitor com uma
imediatez fulminante", explica o autor da biografia "Nietzsche - O
Rebelde Aristocrata", que também está sendo lançada no Brasil. Safranski
partilha dessa opinião e acrescenta que seus insights "anteciparam a
psicanálise". Já Onfray arrisca outra hipótese. No fundo, "Nietzsche
propõe ao leitor a questão sobre como cada um, homem ou mulher, pode se tornar
um super-homem". Mas avisa que isso, para o autor da "Genealogia da
Moral", deveria ser uma decisão individual -e não um programa partidário.
Nota: Fonte: Marcos Flamínio Peres, Folha de São Paulo, Ilustrada, 20.06.10.
Acompanhe o blog do desenhista que ilustrou o roteiro de Onfray, Maximilien Le Roy – o mesmo que
descreve a HQ como o “cinema dos pobres” http://maxleroy.blogspot.com/
Enfim caro leitor informação passada!! Quem tem boca fala o que quer e quem tem mãos? - Claudio Castoriadis