Nietzsche
Uma Compreensão da Cultura do Ocidente
Como Sintoma de Decadência Moral
Este projeto trata da crítica do filósofo Nietzsche à moral e, por conseguinte, aos valores que permeiam a cultura ocidental. Avaliar esses valores consiste em pensar suas origens e como eles estruturam a moral. Em sua obra Genealogia da Moral, o autor constata dois tipos de moral: a moral nobre e a moral dos escravos. Daí segue-se uma avaliação acerca da moral, problematizando o valor dos valores: como os valores “bom e ruim”, criados por uma moral dos senhores, foram transformados em “bom e mau”, pela moral dos escravos? Mediante breve análise fica compreendido que permeia em nossa cultura a moral ressentida que se sobressaiu da moral do tipo nobre: uma moral contra os instintos vitais, responsável pela decadência da cultura europeia e pela asserção do cristianismo. Delimitado o problema da moral, tentar-se-á mostrar a degenerescência da cultura a partir de uma crítica ao pensador Sócrates. Ou seja, tudo que foi dito acerca dos custos negativos da moral acaba dando cor e contorno para uma problemática marcante dessa pesquisa: o otimismo teórico de Sócrates, que para Nietzsche ocupa um lugar central na história da decadência da cultura. Não obstante, o problema da cultura racionalista que finda na ética e o otimismo socrático será o argumento de Nietzsche contra a moral ressentida, do cristianismo e da metafísica.
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Introdução
1.A NOÇÃO DE MORAL COMOSENTIMENTO DOS COSTUMES
1.A NOÇÃO DE MORAL COMOSENTIMENTO DOS COSTUMES
1.1.A Falta de sentido histórico e o
sentimento de medo
1.2.Manipulação: Essência
antropológica da tradição
2.1.Procedimento genealógico
2.2.Psicologia e moral: uma Filosofia
de forças
2.3.Senhores e escravos: Surgimento e
desenvolvimento dos valores
2.4.A Crença de um sujeito, do livre
arbítrio, da linguagem como estratégia dos fracos
3.O PROBLEMA DA CULTURA
RACIONALISTA: A ÉTICA E O OTIMISMO SOCRÁTICOS
3.3.Crítica à metafísica como teoria
de dois mundos
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
.Bibliográficas