Tal investigação está intrinsecamente relacionada à teoria do conhecimento, na medida em que a compreensão dos estados mentais — como crenças, desejos, intenções e percepções — é essencial para a análise da natureza do saber, da justificação e da verdade. A epistemologia contemporânea, ao dialogar com os desenvolvimentos da filosofia da mente, passou a considerar com mais profundidade os mecanismos cognitivos e os contextos mentais nos quais se dá a aquisição e a validação do conhecimento.
Filósofos como Ludwig Wittgenstein, Hilary Putnam, Daniel Dennett e John Searle figuram entre os principais interlocutores desse debate, oferecendo críticas ao dualismo cartesiano e propondo abordagens alternativas — como o materialismo, o funcionalismo e o emergentismo — que integram a análise da mente ao estudo epistemológico, superando dicotomias clássicas entre sujeito e objeto, mente e mundo.
