quinta-feira, 24 de julho de 2014

a praça do sarau


de um verso que se demora
reconheço a alma do corpo
ou qualquer coisa da gente

no sarau a poesia tropicália
vigora quicando seu gosto

pessoas adjetivam casas
o vento sonora a sonata
do candeeiro branquelo

bancos passeiam com safenas
sem perder de vista sua praça
nem tão pouco os brinquedos
os velhinhos com suas damas


Por Claudio Castoriadis
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