terça-feira, 2 de julho de 2013

Poderia ser um poema


O corpo que veste a alma
Já não é o mesmo
Quando lhe desgraça

Reluzente como um raio
Enroscado na esperança
Do outro lado destinado
 Aquilo que nunca foi

Assim morre uma maldita rima
Da mais alta virtude
Trágico,  
Poderia ser um poema

Liberdade,

Eu a desejo com deleite
A queda da luz, correndo
Precipitando-se—
Logo em seguida: o silêncio

Refração...
Cor, florescendo
Dissolvendo-se

      Descontinuidade?
                —Restauração
                   A fome segue,
Onde cultivas-te  o carvalho

Que a vida permaneça,
Tempestade e correnteza
Afetos— no ar frágeis

Espumas deslizando
Arco da existência
E todos nos contemplam
Sim! apenas respire.


                                                                                                   Por Claudio Castoriadis 
Sobre o Autor:
Claudio Castoriaids Claudio Castoriadis é Professor e blogueiro. Formado em Filosofia pela UERN. Criador do [ Blog Claudio Castoriadis ] Tem se destacado como crítico literário.Seu interesse é passar o máximo de conhecimento acerca da cultura >

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