terça-feira, 16 de abril de 2013

Alegados apoiantes de Capriles atacaram a sede do governador de Miranda


Ao meio-dia de terça-feira, várias pessoas, supostamente seguidores de Capriles, atacaram a sede do governo do estado, em Los Teques Miranda.

O ataque começou pouco depois de Nicolas Maduro ter condenado as atividades violentas no país na segunda-feira, por seguidores Capriles. O presidente da Assembleia Nacional venezuelana, o chavista Cabello, disse que pedirá nesta terça-feira (16) uma investigação formal para responsabilizar o opositor Henrique Capriles pela violência que deixou pelo menos sete pessoas mortas durante manifestações convocadas pela oposição.

Nicolás Maduro foi oficialmente declarado vencedor nas eleições presidenciais da Venezuela, com 50,7% dos votos. Os apoiantes de Henrique Capriles, que contestou o resultado revelado pela autoridade eleitoral e que lhe atribui 49,1% da votação, saíram às ruas de Caracas em protesto na noite de segunda-feira. As manifestações tornaram-se violentas e sete pessoas morreram, segundo o último balanço. 

Capriles pedira que, se Maduro fosse proclamado Presidente, os venezuelanos levassem tachos para a rua e batessem “com força”. (será que ele falou no sentido literal?) “Este país pede ordem e paz e eu sou um construtor do progresso”, disse o líder da oposição ao "chavismo", numa conferência de imprensa em Caracas. 

Ao contrário do que pensa o candidato derrotado, Capriles. Se os confrontos continuarem, é bem provável que sua atitude imprudente danifique sua imagem política sendo associado ao golpe midiático e militar que derrubou Hugo Chávez, acusado de ser um ditador.

Em abril de 2002, após derrubar Chávez na madrugada do dia 12, em menos de 24 horas a oposição fechou o Congresso, a Corte Suprema, derreteu todos os poderes. Capriles, então prefeito de Baruta, pulou o muro da embaixada de Cuba para prender governistas refugiados. Os EUA trabalharam pelo golpe e apoiaram o novo governo. George W. Bush era o presidente. Lembrando, aquele Bush que perdeu a eleição popular para Al Gore, não aceitou recontagem e levou no tapetão, nas cortes




Por Claudio Castoriadis

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