Pense
bem antes de abraçar um termo de pura insalubridade e falta de
informação. pense bem antes de usar a palavra "ditadura" gay.
O
Brasil sempre foi um lugar violento. Ainda mais quando se trata de um
lugar onde o violento é sempre o outro. Nem mesmo um bom samba e um bom
futebol é capaz de mascarar essa verdade.
Em 1997, o sociólogo baiano e fundador do Grupo Gay da Bahia, divulgou
um triste relatório sobre a situação dos homossexuais no Brasil. Este
trabalho, para nossa vergonha, teve repercussão internacional e revelou o
Brasil como o país que mais desrespeita os direitos dos homossexuais em
todo o mundo. Segundo Luiz Mott, a cada três dias, pelo menos um gay,
travesti ou lésbica é brutalmente assassinado no país. Como não existe
qualquer estatística oficial, os dados apresentados pelo GGB são a única
fonte de informação capaz de nos fazer encarar esta realidade de
frente: o Brasil é o campeão mundial de assassinatos de homossexuais. De
acordo com as estatísticas do GGB, nos últimos 20 anos foram
assassinados 1661 homossexuais, com uma média de 80 homossexuais por
cada ano da década de 80, subindo esta
estatística para 120 por cada ano da década de 90. Em dados mais
recentes, levantados pelo Grupo Gay da Bahia, foram 116 assassinatos de
homossexuais, só em 1998, dos quais 73 eram gays, 36 eram travestis e 07
eram lésbicas. Os travestis são, segundo o relatório, o grupo mais
visado e vulnerável. O número total de travestis no Brasil está abaixo
dos 10.000 indivíduos, ainda que gays e lésbicas excedam 15 milhões, 10%
da população total. A maioria dos homens homossexuais foram
assassinados dentro de suas próprias casas e apartamentos, enquanto que
os travestis são mortos, principalmente, nas ruas. Muitos destes crimes
são cometidos com requintes de crueldade, principalmente facadas,
estrangulamento e tortura do indivíduo.
Por Claudio Castoriadis
Pense
bem antes de abraçar um termo de pura insalubridade e falta de
informação. pense bem antes de usar a palavra "ditadura" gay.
O Brasil sempre foi um lugar violento. Ainda mais quando se trata de um lugar onde o violento é sempre o outro. Nem mesmo um bom samba e um bom futebol é capaz de mascarar essa verdade.
O Brasil sempre foi um lugar violento. Ainda mais quando se trata de um lugar onde o violento é sempre o outro. Nem mesmo um bom samba e um bom futebol é capaz de mascarar essa verdade.
Em 1997, o sociólogo baiano e fundador do Grupo Gay da Bahia, divulgou
um triste relatório sobre a situação dos homossexuais no Brasil. Este
trabalho, para nossa vergonha, teve repercussão internacional e revelou o
Brasil como o país que mais desrespeita os direitos dos homossexuais em
todo o mundo. Segundo Luiz Mott, a cada três dias, pelo menos um gay,
travesti ou lésbica é brutalmente assassinado no país. Como não existe
qualquer estatística oficial, os dados apresentados pelo GGB são a única
fonte de informação capaz de nos fazer encarar esta realidade de
frente: o Brasil é o campeão mundial de assassinatos de homossexuais. De
acordo com as estatísticas do GGB, nos últimos 20 anos foram
assassinados 1661 homossexuais, com uma média de 80 homossexuais por
cada ano da década de 80, subindo esta
estatística para 120 por cada ano da década de 90. Em dados mais
recentes, levantados pelo Grupo Gay da Bahia, foram 116 assassinatos de
homossexuais, só em 1998, dos quais 73 eram gays, 36 eram travestis e 07
eram lésbicas. Os travestis são, segundo o relatório, o grupo mais
visado e vulnerável. O número total de travestis no Brasil está abaixo
dos 10.000 indivíduos, ainda que gays e lésbicas excedam 15 milhões, 10%
da população total. A maioria dos homens homossexuais foram
assassinados dentro de suas próprias casas e apartamentos, enquanto que
os travestis são mortos, principalmente, nas ruas. Muitos destes crimes
são cometidos com requintes de crueldade, principalmente facadas,
estrangulamento e tortura do indivíduo.
Por Claudio Castoriadis