sábado, 23 de agosto de 2014
o homem dos ratos
devo aos outros minhas dívidas
perdão pelos meus olhos
o luto seco
na vala, ruidosa
a magreza da carne viva
ossos abrindo feridas na superfície
o vislumbre da lâmina cortando o assunto
Por Claudio Castoriadis
Imagem: fonte web
a conspiração das cadeiras
parecia um iceberg
o cobertor flutuando do lugar
novelos sussurrando no seu sono
cajueiros ondulantes tremendo pelas tamancas
o cobertor flutuando do lugar
novelos sussurrando no seu sono
cajueiros ondulantes tremendo pelas tamancas
atalhos voltando e rebatendo, aqui onde afunda a manha
vês, que não era uma manada, mas um decoro de consolações
um sotaque atende refrescando a memória, tramando no vapor da valsa
há de ser o vento espiando por cima do muro, entre os tufos
a conspiração das cadeiras
vês, que não era uma manada, mas um decoro de consolações
um sotaque atende refrescando a memória, tramando no vapor da valsa
há de ser o vento espiando por cima do muro, entre os tufos
a conspiração das cadeiras
Por Claudio Castoriadis
Imagem: fonte web
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