quinta-feira, 24 de julho de 2014

a praça do sarau


de um verso que se demora
reconheço a alma do corpo
ou qualquer coisa da gente

no sarau a poesia tropicália
vigora quicando seu gosto

pessoas adjetivam casas
o vento sonora a sonata
do candeeiro branquelo

bancos passeiam com safenas
sem perder de vista sua praça
nem tão pouco os brinquedos
os velhinhos com suas damas


Por Claudio Castoriadis
Imagem fonte web

Ulisses e Nausícaa

não
definitivamente
não é possível prever as coisas

o leque abrangente da beleza
em meio a uma série de acontecimentos
descortina das palavras biografias sentimentais

tudo que é bom começa se mordendo por dentro
perfeitamente circunscrito no coração saindo pela boca
abençoando o mundo assim como Ulisses amou Nausícaa


Por Claudio Castoriadis
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