Durante toda a semana a revista Veja nos procurou para uma reportagem.
Sob o argumento de que "queriam apresentar a iniciativa como algo novo".
Em geral, recebemos com tranquilidade qualquer veículo. Dos
grandes jornais e TVs, a veículos independentes e comunitários. Mas
abrimos uma exceção e nos recusamos a atender a Veja.
Em
primeiro lugar, porque não consideramos o tipo de trabalho que a Veja
faz jornalismo. Seu longo e amplamente demonstrável histórico de
desonestidade, manipulação, distorção dos fatos e jogo de interesses é
conhecido. Auto evidente.
Em segundo, porque a Veja tem um
histórico claro de criminalização e desqualificação de todo e qualquer
movimento e iniciativa popular que possa constranger, questionar ou
combater as grandes concentrações de poder econômico, midiático ou
político. Principalmente as ligadas à direita.
Sabemos que
amanhã, quando chegar às bancas, a Veja trará uma matéria sobre a Mídia
Ninja e sua relação com o Fora do Eixo. Tranquilos e cada vez mais
certos de nossa missão, pensamos que tal reportagem, independente do
conteúdo e das prováveis calúnias, é mais um sinal de que nosso trabalho
está atingindo seu objetivo: quebrar a narrativa oficialista da mídia
corporativa. E incomodando, de fato, o sono dos que há tempo demais
mentem para o Brasil.