Espelho não edita imagem, reflexo de pensamento é o joio que abastece a fuga do presente, no traste do lápis,
Vós pergaminhos saudosos de felicidade, vendo e torneando nuvens voadoras, passeando os olhos na perfectibilidade, tornaram-se, águas de março enrijecidas onde se lavam margaridas, versos e palavras domesticadas
Assim picota o tempo, a luz amanhece, desloca peremptoriamente o ato ficcional da ausência, flana, confecciona veracidade divina, conquista o mar, tão longe triunfa no deserto, revela acintosamente um desejo incontrolável pelo frescor da não pertença.
O silêncio é silenciador, alguma coisa quando silencia, tem um agrado sabor de vento desgrenhado, parece reza nos dias de chuva sacudindo os galhos da laranjeira, sobre as telhas, sucos de trovões, focinhando rasuras e arranjos tácitos.
Vós pergaminhos saudosos de felicidade, vendo e torneando nuvens voadoras, passeando os olhos na perfectibilidade, tornaram-se, águas de março enrijecidas onde se lavam margaridas, versos e palavras domesticadas
Assim picota o tempo, a luz amanhece, desloca peremptoriamente o ato ficcional da ausência, flana, confecciona veracidade divina, conquista o mar, tão longe triunfa no deserto, revela acintosamente um desejo incontrolável pelo frescor da não pertença.
O silêncio é silenciador, alguma coisa quando silencia, tem um agrado sabor de vento desgrenhado, parece reza nos dias de chuva sacudindo os galhos da laranjeira, sobre as telhas, sucos de trovões, focinhando rasuras e arranjos tácitos.
Por Claudio Castoriadis
Imagem: fonte web