A
degenerescência da nossa felicidade se manifesta no ateliê do cotidiano. É no
momento da turbulência diária, girando cada vez mais vertiginosa, que surge a
obrigação de ser a feliz, (a qualquer custo). Muita pressa para pouco tempo,
muito tempo para pouco espaço e com isso temos aquele confronto- demanda
oferta, demanda reprimida. Adianta falar que essa busca infindável pela felicidade periga numa sensação de desamparo total?(Falei) Triste daquele que se ver obrigado a ser feliz;
estranhos impulsos desgastados pelo fardo da cultura da “não pertença”- não
pertencer aos grupos que praticam a paciência autêntica de saber aguardar,
esperar, parar, sem paralisar a virtude do “olhar” que “observa” a infinita
pluralidade que já não é segredo na roda da existência. Ainda não inventaram um freio para o tempo.
Tempo líquido
Descabível
Para um
Bom senso
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Por Claudio Castoriadis
Dica de leitura: A FELICIDADE PARADOXAL: ENSAIO SOBRE A SOCIEDADE DE. HIPERCONSUMO”. Autor: Gilles Lipovetsky
Imagem: fonte web
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