Acredito
que um intelectual não pode ser mensurado através de uma "erudição
microscópica" mantida pelos estabelecimentos de ensino, nem pode estar
atrelado a formação de profissionais, técnicos, e ideólogos que disputam
uma vaga no mercado do trabalho. Trata-se de um ser que está para além
das paredes frias acadêmicas que cativa o sujeito em uma mediocridade
vitoriosa. Esse argumento não é novidade, basta uma breve olhada nos
textos do filósofo Gramsci, nosso mestre brasileiro Paulo Freire, Frei
Beto, Schopenhauer e Nietzsche.
Claudio Castoriadis