O Estado de Israel abusou de
famílias em um esbanjamento de sangue e mutilações éticas- práticas brutais e
cruéis. Alguém lembra do apartheid da África? O mesmo racismo podemos
encontrar no sionismo de Israel. O grande problema do Estado de Israel não
consiste em seu “complexo de Deus” e sim no seu “complexo de Diabo” quando
exterioriza uma realização do potencial estatal
fazendo questão de mostrar para o mundo os palestinos como pedras no
caminho. Solidificando uma guerra imputada não mais ao corpo, mas ao ambiente
no qual o inimigo é constrangido a viver.
Esse tímido processo de legitimação
que reconheceu o Estado da Palestina - Argentina, Bolívia e Brasil, aumentou o número de países
apoiadores para mais de 100 - será apenas uma nuvem de poeira pairando sobre o estrago apoiado pelos americanos. Legitimação ou uma
migalha? Na verdade um "pastel seco" empurrado como entretenimento de
um Estado monstro sanguinário intensivamente envolvido na expansão dos
assentamentos ilegais, crianças mortas, sonhos esmagados, uma cultura inteira
evaporada. Parabéns Israel, suportou a babilônia para reescrever a própria
história dos EUA.
Por Claudio Castoriadis
Foto
Imagem
de um grupo de homens carregando os corpos de duas crianças em Gaza, do
fotógrafo sueco Paul Hansen, ganha o World Press Photo, a mais
prestigiada premiação de fotojornalismo do mundo