Rafael Correa segue
fortalecendo a liderança socialista na América do Sul. Em apenas
seis anos como presidente, Correa conseguiu melhorias indiscutíveis para o Equador: a
construção de milhares de quilômetros de estradas, sistemas de inclusão social para deficientes
físicos e mentais e aumento do salário mínimo.
O presidente do Equador declarou
vitória, após esmagadora votação a seu
favor.
Correa disse que o grande
desafio para o próximo mandato é "tornar-se irreversível a mudança nas
relações de poder", para enviar "o povo" e não o capital, e
"ir mais rápido na mesma direção" para redução da pobreza.
"Aproveito a oportunidade
para dedicar esta vitória a esse grande líder latino-americano que mudou a
Venezuela, comandante Hugo Chávez Frías", exclamou Correa durante uma
entrevista coletiva no palácio presidencial de Carondelet, no centro colonial
de Quito.
Falando em nome de Chávez e de
seus colegas de Argentina, Bolívia e Nicarágua, e dos líderes cubanos - Raúl e
Fidel Castro-, Correa afirmou que "não buscamos nada para nós, e sim
estaremos onde formos mais úteis para nossas pátrias pequenas e para a pátria
grande", referindo-se aos respectivos países e à América Latina.
Seus adversários queixam-se da
“polarização política”, da nacionalização de empresas e de “atitudes
autoritárias”. Seus defensores enaltecem a
distribuição de renda e a inclusão social de setores da população que não se
sentiam representados pelo sistema político anterior.
O carismático presidente, com formação em Harvard, é considerado o maior candidato a
preencher o espaço latino americano que ainda se encontra vazio na política internacional com a angústiante
ausência do presidente venezuelano, Hugo Chávez.
Por Claudio Castoriadis
Fontes
http://www.terra.com.br/portal/
http://www.portugues.rfi.fr/
http://www.brasil247.com/