/Sol do meio dia- luz que beira os cantos do meu pranto feito
poesia/ Estou livre pela tarde que logrou minha paixão/ Eu sou melhor onde o
vento sopra mais cortante/ e se outrora foste mais jovem, agora - um antigo
verso para meus amigos.
/Deus e homem que mendiga oração/ Tudo prova que não sou
poeta- apenas sei caminhar nas geleiras da vida.
/Para minha alma envia o cronida supremo pesar, fome e peste
- as casas se arruínam pelos desígnios do Deus dos oprimidos. Em festins
descanso, nos montes curvo meu corpo onde o carvalho no topo traz bálanos.
/Será
tudo obra do acaso? Silêncio em meu vilarejo/ Somente quem mente entende minhas
verdades. Pessoas agonizando em baixo de um aquário enquanto eu nado tranquilo com meus amigos elefantes.
Por Claudio Castoriadis